quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Reminescência Iluminista

Demonstrai-vos-eis o meu coração de pedra.
Porde-eis em prática sua singularidade enquanto seguis-te sua vossa razão.
Traga-nos virtude tenebrosa e diga-nos qual a sua reminescência perpendicular segundo o vosso reto juízo.
Dai-me-eis paciência na sua mais insensata modestia, que eu vos sigo, perante seu caminho incolor e iluminoso sob as faces mais escuras da Terra.
Enquanto sigo-vos com essa capa danosa e imprudente, não imaginas o quanto de cólera tu me causas!
Jurá-me, piedoso homem, que irás limpá-la como desfrutar do pecado suas impurezas que nele há cercam.
Renová-las como um rosto puro e trazê-la-nas pela demagogia toda a sua impregnância e renascência, enquanto, sob a luz do mais famoso conjugê Iluminismo brota a total fidelidade de um vinculado homem.
Se tu der-te-lás vida pura novamente, juro-te na mais forte promessa seguir-des seu caminho como um bom homem no coração mais sensato e vinculoso de todos os séculos!
Vinde-me buscar como busca ao pai, retira-me como um diamante precioso e me leva contigo na sua alma mais digna de bom homem prógido iluminista.

Milena S.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Coração Insano

Óh, meu bom samaritano! Nunca negueis o Holocausto!
Um ato tão rude e maléfico propiciou pelos cantos apaziguados da terra.
Sofredores os homens que lutaram na covardia crucial dos Nazistas!
Óh, pobres pessoas!
Tiveram seu corpo escamado pela cor vermelha e indagaram-se na fragilidade insana de um corpo soberbo e delicado.
Minhas astúcias me denunciam fortemente se não for por outrora de minha vida acabar com essa tragédia que vos circundam até hoje.
Feliz aquele que sobreviveu a essa tragédia tenebrosa e demitiu a amargura de seu coração.
Firmai-vos com o pé no chão, estimulai-vos gestos humildes e abri um sorriso imaculador daquele que houve a audácia e a rudez de presenciar o Holocausto.
Óh, meus pêsames!
Enxei de vida aquele coração estragado, fortificai a ousadia do coração valente e penetrai toda a amargura do coração Nazista!
Óh, meu bom samaritano! Nunca negueis o Holocausto!
Trabalhais seriamente no ato de bondade e de compaixão por vós.
Nunca, de jeito algum, podereis negar o acontecido, mas sim poderemos renegar um recomeço de dor, de tragédia e de amargura de um coração insano.
Por isso vos indago:
Óh, meu bom samaritano! Nunca negueis o Holocausto!

Milena S.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bajulações de Sangue

Pelas madrugadas escuras andei sobmissão pródiga.
Vi o semblante obscuro soar, o vento frio partitando em minhas impurezas constantes.
Não haverás caminho melhor do que navegar na sua própria fantasia que te rejeneia constantemente.
Toda a desgraça humana que me rodeia, terás um fim, pelo menos enquanto recitar poesias e ar de escritora.
Revelo em receios minhas ambições e demazelos, tornando-me uma possível restritora de erros.
Vejo o mal a minha frente e o bem interiormente guardado para ainda ser usado em prodígios obscenos.
Se quiser-des seguir o bem e fazê-los reais, terás, por meio de bajulações de sangue à parte, porde-eis em prática restringindo o benefício alienado.
Então, por meio de prosa, digo-vos que o mal não é algo tão relevante e o bem não é tão oculto, basta, querê-los acontecer.

Milena S.

domingo, 18 de outubro de 2009

Singela Proeza

Óh, meu querido! Segui-ei Talião!
Fazei com que seus anseios crípticos tomem rumo sua casa.
Não deixais que nada o abale, e no seu mais insano cônjuge abri portas para a sua modestia.
Se um dia um sujeito negar-lhes sua bondade e recusai justo o seu ventre, abri portas para o inferno e que os diabo lhe carregue!
Óh, meu querido! Segui-ei Talião!
Na sua mais bela e simpática formosura mostrai-vos o caminho!
Óh, outrora de minha vida!
Serei justo com o próximo para serdes justo consigo mesmo.
Minhas astúcias contam mais que singelas e humildes palavras.
Nunca tarde-eis de si mesmo e negueis o seu próprio berço.
Sendo assim, concientizai-vos de sua fé e virtude sob seu coração maduro cor de sangue!
Preservai-vos a vida para ganhar-des recompensas espirituais.
Então segue-se a voz da singela proeza oculta no verso mais escuro por detrás das linhas.
Óh, meu querido! Segui-ei Talião!

Milena S.

sábado, 17 de outubro de 2009

Danos Propositais

Acredito que se não fosse essa insônia amorosa que circunda dentro de mim, teria um pouco mais de paz dentro de meu ser.
Me sinto tão inocente, pequena, imatura perante essa coisa que chamamos de amor que sou capaz de machucar alguém uma, duas, três vezes no amor espiritual. Já não sei bem ao certo quem realmente sou, os prodígios de minha memória já não me respondem, sou tão insensata perante isso que sou capaz de numa colher de chá transparecer toda a minha insanidade amorosa. Então, chego a ponto de me criticar cruelmente, me perguntando: O que é o amor? O que é sofrer? O que é a realidade? Será algo que num simples piscar de olhos revelamos ou será algo que nem o verdadeiro sábio é capaz de decifrar?
Minha rebeldia crucial está a ponto de se explodir, devido a minha insensatez e desvaneio dos demais.
Sou alguém flexível que pelo mistério amoroso sou tão ingênua que delimito-me a um coração insano de pudim, mas ao mesmo tempo sou tão determinante e subjacente às coisas que julgo certo.
Até aqui não me revelei contorno ao meu ser, julgo-me oculta na parede escura. Só vos digo com meus danos propositais que sou alguém infantil amorosamente e tão adulta no meu receio espiritual de boa moça.

Milena S.