domingo, 26 de maio de 2013

Polímata

Conguê. Bastonetes de Alcorão.
Recita-tes a conjectura de um ser
Este vil sepulcro da Amazônia
Que vestes pouco o traduzes.

A retaguarda do sujeito
Raça branda à par de celeste
Puxas calabouços pretos
E não sabeis de Ode alguma.

Talvez demagogia sejas tua idiossincrasia
Por ventura- cria-te a serva
que revirás-te-lo, assim, de perfeito.

Se não fostes a pura epístola,
De Elegia- este polímata a sinalar
o arcabouço do epiteto prestígio já o terias logrado.

Milena S.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dois Agostinos

Pelo espírito de Auguste:
Pormenores refrige-me sua vida,
que por confins desgastaram-na
em invólucro auspício de teu ser.

És somente a pura renascença
Magnífica reitoria do prodígio insano.
Vires, óh Pai, saudação piedosa-
Mestre de jardins prelicosos.

Se a alma de teu ser é fina-
Rebusques à ancíla, neologismos,
Paradigmas de ser miserável Comte!

Do quadro piedoso, talvez pueril
Hostil, pelo limbo de seu pai
És do bardo remunerado sentimento.

 Auguste.

Vide, pois:

Não eres seu pai, criança, sou eu: a aniquilação
perpétua que logra de teu verdadeiro ser.
Não devolvas a chave. Contenhas a palavra
que é mestre de qualquer punição-
ignóbil que sejas.

Auguste, Pai Comte.

Milena S.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Miscigenação

Na procura íngreme da libido
Por outrora aventurar-se a devaneios vãs
Ora prenunciar às castidades
No ímpeto desmazelo.

Sereis um rei de Moldávia
Cujo brando não ratifica a oração
De vista- polissíndeto
De vasta polissemia.

Aquele vassalo, poliglota de chinês
Retomas a metonímia, e casto.
Direi Hebreu para Jebuseus
1000 a.C, toma-te o Rei Davi.

Montanha das Oliveiras; és um bardo.
Velho testamento, clama a piedade;
E- índole sacrossanta, a devassidão.
Deste provérbio, recrutais, óh Alcorão!

Milena S.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mortífera Elegia!

Sê se pudera o Espírito de Pessah-
Transbordar neste míope religioso,
À sinalar as alquimias benévolas
- E outrora retomar o bardo recôndito!

- É de vides, Homero, que te retardas a "Literature",
E, toda a entidade a que reges;
Talvez perdida, ora recôncavo-
Just Renegar. Just tardar à idiossincrasia de uma epígrafe.

No Egito, os predecessores refinam a espécie
Do primogênito que badalou a serva.
-Basta! Somente "La Pessach",
Eis a última blasfêmia de "Libertas Quae Sera Tamen!"
 
Não vos refrijas meras eminências, Mon Senhor,
Pois, na retaguarda de vosso severo castigo
Ele saberá a causa providencial
-Dayenu, aqui! Literatura, acolá!

Milena S.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Espartilho

Elegia. Apelos. Loucura conjugal.
Logra-te. Clama-te, sujeito qualquer.
Aquém- desprovido do eu-lírico
Passo a ignóbil vida do martírio!

Não perca-se à vista deslumbrada,
Sê, se punge espartilho colossal
-Ides! Por ventura- na rédea lírica
Da fatídica alusão do subjetivo perfeito.

Eros: Viste, fulgor do míope pretérito
E a renascença de sofreguidão- áurea doirada
Cujos arguis, duas cabeças.

No aprume doentio: "rare!"
Versos sujos, de alma limpa
Do tombadilho-a escravidão.

Milena S.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Hektisch (Frenético)

Traduza o literato!
 Ubersetzen! (Traduza!)
A sabedoria de um louco
A eloquência do deleito
- In- Freiheit- (Em- Liberdade)
Você morreu, amanhã
Eu detenho-
A alma do judeu permanece- 1945-
Ehre sei dem judischen! (Glória ao judeu!)
Amen!

Milena S.