sexta-feira, 20 de abril de 2012

Poema sem nome

Vejo e reconstruo em ti cuja alma sem nome. Simples medito.
-Óh! célebre e fulcro cadáver-
Tua imagem és tudo o que resta do amargo recôndito
Este amago miserável.

Não digas prolífera demasias
Eis a odisseia da tua sinestesia notória
Vês- altivo e monótono imarcescível
 Do dilúvio e recruto prodígio

Direi o último equilátero- Sê-los paradoxo
Às alquimias da vil áurea pagã
Doiradas ao vento into-requinto
A dilacerar a merda humana

Surge-eis a última monotonia benévola-que
Dela por-dês exulo-afrodisíacos na terra
A constipar a ignóbil desgraça humana.
Por que existes?

Milena S.

domingo, 15 de abril de 2012

Flor de Nubia

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Óh, quão doçura essa menina tens.
Pele serena, olhos miúdos refletindo o cair da noite.
Uma ternura graciosa em seus lábios.
Cabelos negros, sedosos, transpareçendo a madrugada estrelada em seus leitos.
A mais bela entre as flores.
A mais culta entre as donzelas.
A mais sábia entre as raparigas.
A mais sensível doçura de mulher.
Olhar penetrante e dissimulado são seus olhos.
Sua beleza encanta a natureza e sua inteligência aos pássaros.
Tens carinho por todos e amor por alguns.
Seu coração é de tamanha grandeza que se possível colocari-eis o globo terrestre dentro dele.
Seu nome é perfeito e há de ter cinco letras com significado esplêndido deixando a seu ponto de escolha.
Direi a ela Flor de Nubia, nome doce e aconchegante, mais límpido e intocável, assim como as ondas do mar tocam o céu.


Poema dedicado a uma das minhas melhores amigas: Nubia Evellyn

Milena S.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vasto

Neste vasto mundo vertiginoso
Vide Homem- constipação cruel
À inefável criação da fera
Esta inseparável demência humana

Tão pouco aflige-me tua chaga que prolifera
Acude?! És o literato do crucifixo-que-
Pela insensata modéstia
Da virtude renascença regenera

Não inflija benevolência-bem sabeis-Homem
Tua idiossincrasia não causa inda pena estratosfera
À tamanha prosa-prosador-estrume do lixo

Cada revés que me recruta-recrutamente
São calúnias do teu ímpio algoz-
Simples tormento da vida mediocremente mundana dos ratos.

Milena S.