segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bajulações de Sangue

Pelas madrugadas escuras andei sobmissão pródiga.
Vi o semblante obscuro soar, o vento frio partitando em minhas impurezas constantes.
Não haverás caminho melhor do que navegar na sua própria fantasia que te rejeneia constantemente.
Toda a desgraça humana que me rodeia, terás um fim, pelo menos enquanto recitar poesias e ar de escritora.
Revelo em receios minhas ambições e demazelos, tornando-me uma possível restritora de erros.
Vejo o mal a minha frente e o bem interiormente guardado para ainda ser usado em prodígios obscenos.
Se quiser-des seguir o bem e fazê-los reais, terás, por meio de bajulações de sangue à parte, porde-eis em prática restringindo o benefício alienado.
Então, por meio de prosa, digo-vos que o mal não é algo tão relevante e o bem não é tão oculto, basta, querê-los acontecer.

Milena S.

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