O relógio é o entendimento promíscuo do antihorário
Os ponteiros. Segundos a badalar vinte horas-
Que indicam-me à abadia-
Do fim escandinabro.
Cada passo, um regresso desmedido
A cobrir de repudia esta pantera
Que vislumbra de fadiga o cheiro vil deste afago
Entre tempos perdidos de minha quimera.
Minha alma pertence a outra parte
Esta Rúbia- corpo já desfeito em pó
Perdidos em vão nos pedaços- dissabores alheios-
A almejar meu retorno sem face.
Os anos passam, assovio estrelas
Não enxergo-te, avisto o substancial
Face prodigiosa a repelir escarlates
De um futuro regredido ao passado progresso.
Milena S.
Aqui são postadas algumas das poesias que escrevo, as quais possuem um significado marcante para mim, assim como toda arte de escrever.
segunda-feira, 26 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Regionalismo Brasileiro
Homem, ser da natureza bilíngue
Tu, que na terra bota quilombo
Pai-de-santo, Cabeça-de-pequim
És-tu, ó Rio Amazonas, a disputar Índio Tupi.
Filho-de-Aquém, perjuro danoso
Seja mestre de arraia, terra-preta
Mãe-de-todos, Surucupi Selvagem
A avançar verde-mata, preto-bolo.
A surucupira de enxada, caboclo
O Rei-da-selva, Murucupi-do-sertão
A Jibóia a matar índio, Ceci de Magalhão
A quatro léguas, de via-mão.
Em cada arreixo, um advérbio
Do Regionalismo, mil alecrins
Peri, Ceci. Do Rio Amazonas a constipar,
desta terra, Portugueses a dominar!
Milena S.
Tu, que na terra bota quilombo
Pai-de-santo, Cabeça-de-pequim
És-tu, ó Rio Amazonas, a disputar Índio Tupi.
Filho-de-Aquém, perjuro danoso
Seja mestre de arraia, terra-preta
Mãe-de-todos, Surucupi Selvagem
A avançar verde-mata, preto-bolo.
A surucupira de enxada, caboclo
O Rei-da-selva, Murucupi-do-sertão
A Jibóia a matar índio, Ceci de Magalhão
A quatro léguas, de via-mão.
Em cada arreixo, um advérbio
Do Regionalismo, mil alecrins
Peri, Ceci. Do Rio Amazonas a constipar,
desta terra, Portugueses a dominar!
Milena S.
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