terça-feira, 9 de abril de 2013

Miscigenação

Na procura íngreme da libido
Por outrora aventurar-se a devaneios vãs
Ora prenunciar às castidades
No ímpeto desmazelo.

Sereis um rei de Moldávia
Cujo brando não ratifica a oração
De vista- polissíndeto
De vasta polissemia.

Aquele vassalo, poliglota de chinês
Retomas a metonímia, e casto.
Direi Hebreu para Jebuseus
1000 a.C, toma-te o Rei Davi.

Montanha das Oliveiras; és um bardo.
Velho testamento, clama a piedade;
E- índole sacrossanta, a devassidão.
Deste provérbio, recrutais, óh Alcorão!

Milena S.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mortífera Elegia!

Sê se pudera o Espírito de Pessah-
Transbordar neste míope religioso,
À sinalar as alquimias benévolas
- E outrora retomar o bardo recôndito!

- É de vides, Homero, que te retardas a "Literature",
E, toda a entidade a que reges;
Talvez perdida, ora recôncavo-
Just Renegar. Just tardar à idiossincrasia de uma epígrafe.

No Egito, os predecessores refinam a espécie
Do primogênito que badalou a serva.
-Basta! Somente "La Pessach",
Eis a última blasfêmia de "Libertas Quae Sera Tamen!"
 
Não vos refrijas meras eminências, Mon Senhor,
Pois, na retaguarda de vosso severo castigo
Ele saberá a causa providencial
-Dayenu, aqui! Literatura, acolá!

Milena S.