domingo, 6 de dezembro de 2009

Relíquias Douradas!

Óh, minhas relíquias formosas!
Como és grande sua majestade sob honra de vosso rei dramaturgo.
Tão esplêndido és tua face, que intervio-lhe com humilde sensatez estas singelas palavras.
Há uma fonte de delicadeza sobre ti, que causas-me pânico que surjam torpes vulneráveis e dramáticos sob vossa esplêndida face nua de ardor.
Óh, relíquias douradas!
Óh, relíquias malvadas!
Óh, relíquias tão bem amadas!
Com tamanha impregnância vos concebo essas frases, por serdes divina como uma flor que desabrocha rosas vivas e fazê-lás fruto de sua sabedoria incontestável.
Não deixeis que nenhum torpe estrague-lá e faças de ti caminho que jaz no inferno.
Tome como honra sua beleza que nada atingirás, se por cautela sensata de sua modéstia plenitude.
Vigente, formosa, simpática e cheirosa!
Qualidades tenebrosas que nenhum Jeca Tatu tirás de ti, por tão intocável que és tua diviníssima fidelidade de boa rapariga doce.
Tão clara de paz!
Tão cheia de vida!
Singela és tua beleza, formosa és tua doçura, ato repentino e humilde recaís-te sob tua face do desvenerado criador!
Trajás-te teu caminho, traçás-te tua vida e guarde-eis relíquias douradas com sabor do pecado que jaz um coração repentino de boa rapariga hostil.

Milena S.