Vinde, Quinhentismo moderno!
- País cuja providência é tomada por autarquia regular-
Sê insolúveis, nada contribuíra para tão almejada Oligarquia "In Peace".
Sufrágio capitalismo universal!
Bendito Marxismo!
Apropria-te, pois: "Lihiyot an chofshi". (De ser uma nação livre)
E glorifica-te do Comunismo!
Senhores os deuses corruptos a extorquir tamanha vilidade humana.
E, por ventura, retira-te o cadáver- Eis do homem!
Que corroa a democracia
E desmistifique o nacionalismo astringente.
Hatikvah! (Esperança!)
Enquanto o deus Stalin persistir- o Estado, não existe.
Retifica-te:
O mundo não exonera-se de uma bestialidade cordial a voz passiva-
lograda a tinta atabique.
Lehitra’ot! (Adeus!)
Milena S.
Aqui são postadas algumas das poesias que escrevo, as quais possuem um significado marcante para mim, assim como toda arte de escrever.
domingo, 11 de novembro de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Inconfidente.
Pela rege heresia preambular, avisto teu sepulcro cadáver!
Homem- Ser do corpo esquartejado. Pura ignóbil desgraça.
Seus pés, anarquizados. Seu semblante, desfigurado.
Vestes brancas a clamor da paz!
Dito Recôndito!
Revolta de 1789- Equívoco atroz a tamanha cobardia conjurada.
Traços geométricos a formar,
repudia inutilmente sádica
À memorar- formato brasileiro-
Resta a premência outorgar- cores, gritos, desgraças
À parecer inda mais memorável País,
cujo consolo não se faz aos homens truístas.
Destes, nada se diz respeito; só repito rejeito:
Joaquim Silvério, sadismo bucólico.
O Brasil deveria ser vermelho.
Milena S.
Homem- Ser do corpo esquartejado. Pura ignóbil desgraça.
Seus pés, anarquizados. Seu semblante, desfigurado.
Vestes brancas a clamor da paz!
Dito Recôndito!
Revolta de 1789- Equívoco atroz a tamanha cobardia conjurada.
Traços geométricos a formar,
repudia inutilmente sádica
À memorar- formato brasileiro-
Resta a premência outorgar- cores, gritos, desgraças
À parecer inda mais memorável País,
cujo consolo não se faz aos homens truístas.
Destes, nada se diz respeito; só repito rejeito:
Joaquim Silvério, sadismo bucólico.
O Brasil deveria ser vermelho.
Milena S.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Poema sem nome
Vejo e reconstruo em ti cuja alma sem nome. Simples medito.
-Óh! célebre e fulcro cadáver-
Tua imagem és tudo o que resta do amargo recôndito
Este amago miserável.
Não digas prolífera demasias
Eis a odisseia da tua sinestesia notória
Vês- altivo e monótono imarcescível
Do dilúvio e recruto prodígio
Direi o último equilátero- Sê-los paradoxo
Às alquimias da vil áurea pagã
Doiradas ao vento into-requinto
A dilacerar a merda humana
Surge-eis a última monotonia benévola-que
Dela por-dês exulo-afrodisíacos na terra
A constipar a ignóbil desgraça humana.
Por que existes?
Milena S.
-Óh! célebre e fulcro cadáver-
Tua imagem és tudo o que resta do amargo recôndito
Este amago miserável.
Não digas prolífera demasias
Eis a odisseia da tua sinestesia notória
Vês- altivo e monótono imarcescível
Do dilúvio e recruto prodígio
Direi o último equilátero- Sê-los paradoxo
Às alquimias da vil áurea pagã
Doiradas ao vento into-requinto
A dilacerar a merda humana
Surge-eis a última monotonia benévola-que
Dela por-dês exulo-afrodisíacos na terra
A constipar a ignóbil desgraça humana.
Por que existes?
Milena S.
domingo, 15 de abril de 2012
Flor de Nubia
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Óh, quão doçura essa menina tens.
Pele serena, olhos miúdos refletindo o cair da noite.
Uma ternura graciosa em seus lábios.
Cabelos negros, sedosos, transpareçendo a madrugada estrelada em seus leitos.
A mais bela entre as flores.
A mais culta entre as donzelas.
A mais sábia entre as raparigas.
A mais sensível doçura de mulher.
Olhar penetrante e dissimulado são seus olhos.
Sua beleza encanta a natureza e sua inteligência aos pássaros.
Tens carinho por todos e amor por alguns.
Seu coração é de tamanha grandeza que se possível colocari-eis o globo terrestre dentro dele.
Seu nome é perfeito e há de ter cinco letras com significado esplêndido deixando a seu ponto de escolha.
Direi a ela Flor de Nubia, nome doce e aconchegante, mais límpido e intocável, assim como as ondas do mar tocam o céu.
Poema dedicado a uma das minhas melhores amigas: Nubia Evellyn
Milena S.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Vasto
Neste vasto mundo vertiginoso
Vide Homem- constipação cruel
À inefável criação da fera
Esta inseparável demência humana
Tão pouco aflige-me tua chaga que prolifera
Acude?! És o literato do crucifixo-que-
Pela insensata modéstia
Da virtude renascença regenera
Não inflija benevolência-bem sabeis-Homem
Tua idiossincrasia não causa inda pena estratosfera
À tamanha prosa-prosador-estrume do lixo
Cada revés que me recruta-recrutamente
São calúnias do teu ímpio algoz-
Simples tormento da vida mediocremente mundana dos ratos.
Milena S.
Vide Homem- constipação cruel
À inefável criação da fera
Esta inseparável demência humana
Tão pouco aflige-me tua chaga que prolifera
Acude?! És o literato do crucifixo-que-
Pela insensata modéstia
Da virtude renascença regenera
Não inflija benevolência-bem sabeis-Homem
Tua idiossincrasia não causa inda pena estratosfera
À tamanha prosa-prosador-estrume do lixo
Cada revés que me recruta-recrutamente
São calúnias do teu ímpio algoz-
Simples tormento da vida mediocremente mundana dos ratos.
Milena S.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Tempo.
O relógio é o entendimento promíscuo do antihorário
Os ponteiros. Segundos a badalar vinte horas-
Que indicam-me à abadia-
Do fim escandinabro.
Cada passo, um regresso desmedido
A cobrir de repudia esta pantera
Que vislumbra de fadiga o cheiro vil deste afago
Entre tempos perdidos de minha quimera.
Minha alma pertence a outra parte
Esta Rúbia- corpo já desfeito em pó
Perdidos em vão nos pedaços- dissabores alheios-
A almejar meu retorno sem face.
Os anos passam, assovio estrelas
Não enxergo-te, avisto o substancial
Face prodigiosa a repelir escarlates
De um futuro regredido ao passado progresso.
Milena S.
Os ponteiros. Segundos a badalar vinte horas-
Que indicam-me à abadia-
Do fim escandinabro.
Cada passo, um regresso desmedido
A cobrir de repudia esta pantera
Que vislumbra de fadiga o cheiro vil deste afago
Entre tempos perdidos de minha quimera.
Minha alma pertence a outra parte
Esta Rúbia- corpo já desfeito em pó
Perdidos em vão nos pedaços- dissabores alheios-
A almejar meu retorno sem face.
Os anos passam, assovio estrelas
Não enxergo-te, avisto o substancial
Face prodigiosa a repelir escarlates
De um futuro regredido ao passado progresso.
Milena S.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Regionalismo Brasileiro
Homem, ser da natureza bilíngue
Tu, que na terra bota quilombo
Pai-de-santo, Cabeça-de-pequim
És-tu, ó Rio Amazonas, a disputar Índio Tupi.
Filho-de-Aquém, perjuro danoso
Seja mestre de arraia, terra-preta
Mãe-de-todos, Surucupi Selvagem
A avançar verde-mata, preto-bolo.
A surucupira de enxada, caboclo
O Rei-da-selva, Murucupi-do-sertão
A Jibóia a matar índio, Ceci de Magalhão
A quatro léguas, de via-mão.
Em cada arreixo, um advérbio
Do Regionalismo, mil alecrins
Peri, Ceci. Do Rio Amazonas a constipar,
desta terra, Portugueses a dominar!
Milena S.
Tu, que na terra bota quilombo
Pai-de-santo, Cabeça-de-pequim
És-tu, ó Rio Amazonas, a disputar Índio Tupi.
Filho-de-Aquém, perjuro danoso
Seja mestre de arraia, terra-preta
Mãe-de-todos, Surucupi Selvagem
A avançar verde-mata, preto-bolo.
A surucupira de enxada, caboclo
O Rei-da-selva, Murucupi-do-sertão
A Jibóia a matar índio, Ceci de Magalhão
A quatro léguas, de via-mão.
Em cada arreixo, um advérbio
Do Regionalismo, mil alecrins
Peri, Ceci. Do Rio Amazonas a constipar,
desta terra, Portugueses a dominar!
Milena S.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Atos Confidenciais
No retrato, eu morto
Contemplando as alvíssaras que me restam
E a face, destroçada pelo tempo
Nua de ardor como fogo em tapume.
Ando mil quadras pro lado
Me encontro, longe de mim
No espelho ressonam minhas lágrimas pretas,
A saborear meu retorno escandinabro.
Um rouxinol me consome
Pela fatigada monotonia dos ventos
Eis a última das tuas quimeras a ressonar,
E eu, a contemplar meu retrato, eu morto.
O mármore a cheirar atabique
Se desvanece com a porosidade dos tempos
Esfumaçando pela sala, pedaços de cetim
E eu, ainda a contemplar-me morto, agora, sem retrato.
Milena S.
Contemplando as alvíssaras que me restam
E a face, destroçada pelo tempo
Nua de ardor como fogo em tapume.
Ando mil quadras pro lado
Me encontro, longe de mim
No espelho ressonam minhas lágrimas pretas,
A saborear meu retorno escandinabro.
Um rouxinol me consome
Pela fatigada monotonia dos ventos
Eis a última das tuas quimeras a ressonar,
E eu, a contemplar meu retrato, eu morto.
O mármore a cheirar atabique
Se desvanece com a porosidade dos tempos
Esfumaçando pela sala, pedaços de cetim
E eu, ainda a contemplar-me morto, agora, sem retrato.
Milena S.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Confissão Literária
Se digo, recitar Shakespeare
Por que me acude com José de Alencar?
Brota mil e um "ar-dis"
E nenhum romance.
Sejais tolerável, amigo
És-te complicado Assis?
Pois te parece Mário de Andrade
Fujas do inimigo, não do tolo
Versos Alexandrinos, proparoxítona
Decassílabos do BA-BÁ
Sonetos em versos
Eis a metrificação
Quincas Borba, a mesmice irradiação
Ou será Casimiro de Abreu?
Príncipe dos Poetas, Poeta dos Escravos
Tríade Parnasiana, poetas de coração!
Milena S.
Por que me acude com José de Alencar?
Brota mil e um "ar-dis"
E nenhum romance.
Sejais tolerável, amigo
És-te complicado Assis?
Pois te parece Mário de Andrade
Fujas do inimigo, não do tolo
Versos Alexandrinos, proparoxítona
Decassílabos do BA-BÁ
Sonetos em versos
Eis a metrificação
Quincas Borba, a mesmice irradiação
Ou será Casimiro de Abreu?
Príncipe dos Poetas, Poeta dos Escravos
Tríade Parnasiana, poetas de coração!
Milena S.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Sublime Falsário
Entre a monotonia das noites
Vejo neste ínterim, imagens,
imagens que nunca encontrara antes
cópias do Homem-da-Noite.
Meus cânticos, sussurrando uivos de mortos
são tormentos, escárnios aos olhos dos sábios
Flores rosas no quadro negro. Vejo.
Ora vespertinas, ora matutinas, retalhos perdidos.
A noite, a lua escarra como feixe
Ao despertar, o sol desaparece, taciturno
Ora, veja pois, que escuridão matutina
Que claridade nociva, teus olhos, Homem.
Nas madrugadas pródigas, vejo-te andando nas ruas
O dia vem, vejo-te dormindo acordado
Ora, que deste homem sublime, Filho-da-Noite,
Sê, se comparado ao Bicho-do-Mato.
Milena S.
Vejo neste ínterim, imagens,
imagens que nunca encontrara antes
cópias do Homem-da-Noite.
Meus cânticos, sussurrando uivos de mortos
são tormentos, escárnios aos olhos dos sábios
Flores rosas no quadro negro. Vejo.
Ora vespertinas, ora matutinas, retalhos perdidos.
A noite, a lua escarra como feixe
Ao despertar, o sol desaparece, taciturno
Ora, veja pois, que escuridão matutina
Que claridade nociva, teus olhos, Homem.
Nas madrugadas pródigas, vejo-te andando nas ruas
O dia vem, vejo-te dormindo acordado
Ora, que deste homem sublime, Filho-da-Noite,
Sê, se comparado ao Bicho-do-Mato.
Milena S.
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