sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sublime Falsário

Entre a monotonia das noites
Vejo neste ínterim, imagens,
imagens que nunca encontrara antes
cópias do Homem-da-Noite.

Meus cânticos, sussurrando uivos de mortos
são tormentos, escárnios aos olhos dos sábios
Flores rosas no quadro negro. Vejo.
Ora vespertinas, ora matutinas, retalhos perdidos.

A noite, a lua escarra como feixe
Ao despertar, o sol desaparece, taciturno
Ora, veja pois, que escuridão matutina
Que claridade nociva, teus olhos, Homem.

Nas madrugadas pródigas, vejo-te andando nas ruas
O dia vem, vejo-te dormindo acordado
Ora, que deste homem sublime, Filho-da-Noite,
Sê, se comparado ao Bicho-do-Mato.

Milena S.

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