Entre a monotonia das noites
Vejo neste ínterim, imagens,
imagens que nunca encontrara antes
cópias do Homem-da-Noite.
Meus cânticos, sussurrando uivos de mortos
são tormentos, escárnios aos olhos dos sábios
Flores rosas no quadro negro. Vejo.
Ora vespertinas, ora matutinas, retalhos perdidos.
A noite, a lua escarra como feixe
Ao despertar, o sol desaparece, taciturno
Ora, veja pois, que escuridão matutina
Que claridade nociva, teus olhos, Homem.
Nas madrugadas pródigas, vejo-te andando nas ruas
O dia vem, vejo-te dormindo acordado
Ora, que deste homem sublime, Filho-da-Noite,
Sê, se comparado ao Bicho-do-Mato.
Milena S.
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