segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Insensata loucura!

Amigo, amigo! Meu velho amigo!
Afogas-te em teu pecado?
Tu não vês o quão sangra tua cara com insensata modéstia?
Repare-la com jejum sob fadiga de tua careta de gozo e lançai vida após teus cruciais demazelos.
Renovê-la com imensidão divina sob a face obscura de danos impertinentes que causaste em ti.
Cara! Sua careta és com tamanha imprudência desnorteada de amargor esplêndido, que não me dás coragem de chegar-des perto com profundo contágio desvirtuoso.
Digo-vos que não é virtude do sábio andar-des com vermelhidão sensata sob teu caminho puro com imensidões afazeres.
Tu, me respondas:
Com qual intenção tiras os olhos dos sábios, se os loucos não tem ouvidos?
Óh! Insensato louco!
Teus distúrbios cicatrizam feridas enquanto pensas em impossíveis respostas.
E a filosofia?
Entras como cumplice danosa do soberbo castigo que regenerou sob causas impregnadas, enquanto seres da razão.
Então, mais uma vez vos implico:
E a filosofia?
Que se dane a filosofia!
Se for-tes para sacrificar mais uma vez este vasto sábio com tamanha sabedoria, sem demonstrar-de-á, culpado são os torpes dramáticos do desvenerado olhar da filosofia dogmática.
Tragá-mes virtuosamente o olhar do sábio e a audição do louco que regenero novamente amor à filosofia, criticando-eis a velha história de que o louco morre louco e de que o sábio por sua vez, também presencia a audácia de morrer louco impregnado da careta de gozo e subordinado a decisões infalíveis sob sua vida enquanto ser eterno e imutável.

Milena S.

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